Você já deve ter ouvido, em inúmeras ocasiões, a respeito de métodos como a dieta flexível para ganhar massa, para ganhar massa, para manter o corpo e, até mesmo, para evitar que a alimentação de alguém saia do controle. É possível que o nome “dieta flexível” não seja familiar para você, mas seus diferentes moldes certamente já forem apresentados como um opção algumas vezes na vida.
Na língua inglesa, a dieta flexível para ganhar massa geralmente é chamada de IIFYM Dieta, indicando “If it fits your macros”, que significa “se isso cabe em seus macros”. De maneira geral, trata-se de uma dieta que considera todo alimento consumido como um agrupamento de calorias, e não como um produto com diferentes fontes de calorias, absorvidas e utilizadas de maneira diferente pelo corpo.
Em outras palavras, trata-se da conversão da comida na quantidade de calorias – os macros – que ela representa. No Brasil, essa mesma dieta já foi chamada de dieta macro, dieta dos pontos e dieta da soma, por exemplo.
A utilização da dieta flexível para ganhar massa voltou a chamar a atenção recentemente, quando alguns atletas passaram a divulgar seu método nos EUA, e algumas discussões a respeito do assunto surgiram. Entenda seu uso, as opiniões de especialistas e todo o debate que existe em torno da dieta flexível para ganhar massa, atualmente:
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No que consiste a dieta flexível para ganhar massa?
A dieta flexível para ganhar massa é um método que considera apenas os macronutrientes alimentares para que se alcance o objetivo de desenvolver massa muscular. Em outras palavras, deve-se atender um mínimo de requisitos de consumo de proteínas e lipídios, por exemplo, com alguma variação para o consumo de carboidratos.
Atendendo-se estes requisitos mínimos e consumindo a quantidade suficiente de calorias, pode-se distribuir o consumo alimentar da forma como o atleta desejar. Em outras palavras, é irrelevante para a IIFYM se a sua fonte de lipídios veio de fast food ou de castanhas – desde que os macros estejam quantitativamente adequados de acordo com a sua proposta.
Outras questões, como a velocidade de absorção em relação a um certo tipo de nutriente, também são ignoradas – desde que o macronutriente em questão seja consumido de acordo com a meta estabelecida. A ideia parte do pressuposto que garantir essas características oferece um cenário muito mais propício para o desenvolvimento corporal.
A dieta flexível para ganhar massa é eficiente?
É impossível rejeitar a observação de que muitas pessoas – inclusive atletas conhecidos no meio da hipertrofia – utilizam a dieta flexível para ganhar massa de maneira aparentemente eficiente. Neste sentido, é possível dizer que a dieta é eficiente, ao menos em uma perspectiva inicial.
Por outro lado, é necessário considerar que atletas neste nível possivelmente trariam resultados sob qualquer tipo de estratégia, pois são profissionalmente acompanhados para tirar o máximo resultado possível de seu esforço.
Em outras palavras, é necessário dizer que há vários resultados positivos já observados no uso da dieta flexível para ganhar massa. Por outro lado, não há nenhum indicativo de que essa estratégia seja mais eficiente que outras, menos radicais.
Quais os cuidados necessários com este tipo de estratégia?
Ao considerar apenas os macronutrientes como forma de manter o corpo em pleno desenvolvimento, o praticante da dieta flexível para ganhar massa ignora uma série de necessidades que já são conhecidas pela nutrição, e não podem ser simplesmente ignoradas.
Rejeitar a ideia de que micronutrientes são importantes pode gerar deficiências alimentares no corpo a longo prazo, mesmo que seu organismo parece estar reagindo de maneira positiva à IIFYM no início.
Por isso, quem realmente optar pela estratégia deve fazer uma acompanhamento constante, certificando-se de que sua nova dieta não está trazendo prejuízos à saúde e, sobretudo, que essa “pontuação” não está se tornando uma desculpa para comer de maneira desregrada.