O cipionato de testosterona é um conhecido substituto para a testosterona, geralmente utilizado em forma de medicação injetável. Seu médico responsável deve ser o responsável pela injeção intramuscular.
Em alguns casos específicos, é possível que o próprio paciente seja instruído a realizar as injeções. Isso é mais comum em tratamentos regulares, onde seria necessário fazer visitas constantes à clínica. A escolha, no entanto, costuma ser do médico, observando os interesses do paciente.
Saiba tudo sobre o cipionato de testosterona, e os tratamentos feitos com ele:
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Para que serve o cipionato de testosterona?
Por diversos motivos, o corpo masculino pode tornar-se inapto a produzir uma quantidade suficiente de testosterona. Isso compromete a manutenção de funções importantes, como o crescimento muscular e funcionamento sexual. Em alguns casos mais extremos, o corpo chega a parar completamente a produção do hormônio.
Estas situações são as mais indicadas para o tratamento com cipionato de testosterona. Desta forma, a suplementação é capaz de fornecer o hormônio natural que está em falta no corpo.
Há, no entanto, outras situações para o uso do suplemento. O estímulo de regulação do período da puberdade, ou o estímulo de crescimento muscular são outros usos conhecidos do cipionato de testosterona.
Como são feitos os ciclos do produto?
A maioria dos tratamentos com cipionato de testosterona são feitos com injeções intramusculares. Em função de seus esteres longos, pode-se realizar uma única injeção para o tratamento do período de algumas semanas.
Em geral, quanto mais grave a condição sendo tratada, maior a frequência das injeções. Além disso, pacientes que precisem de efeito imediato no início do tratamento, podem receber uma segunda suplementação hormonal.
Após alguns meses de tratamento, é comum que a frequência das injeções torne-se ainda mais reduzida. Nestes casos, trata-se da etapa de manutenção dos níveis hormonais.
Como o cipionato de testosterona é administrado?
Em primeiro lugar, é importante ter em mente que o cipionato de testosterona causa efeitos importantes no corpo. Por isso, é importante que você tenha o acompanhamento médico necessário.
A administração do produto pode ser feita tanto pelo médico ou seus auxiliares, quanto pelo paciente. A opção de administração pelo paciente é uma escolha médica, e não deve ser tomada unilateralmente.
Se este for o seu caso, é necessário ter em mente que a injeção do cipionato de testosterona é intramuscular. Isso significar que ela deve ser feita diretamente no músculo – jamais na veia. Caso você não se sinta confortável com o procedimento, não há nenhum problema em solicitar a aplicação profissional. Além disso, a interrupção da utilização do hormônio só deve ocorrer com ordens médicas.
Possíveis efeitos colaterais
A utilização do cipionato de testosterona pode gerar alguns efeitos colaterais. Se forem ocasionais ou toleráveis, não há motivos para preocupação. Entre os efeitos esperados, estão>
- Náusea e vômito;
- Dores de cabeça;
- Aumento ou diminuição significativa do interesse sexual;
- Mudanças leves na pele;
- Perda de cabelo;
- Acne;
- Aumento da retenção de água;
Em alguns casos mais raros, é possível que haja efeitos colaterais mais sérios. Se isso ocorrer, é essencial falar o quanto antes com o profissional responsável pelo tratamento. Os efeitos a seguir não são inofensivos, e exigem auxílio imediato:
- Variações significativas no humor;
- Ansiedade;
- Depressão;
- Dificuldade de dormir;
- Dores abdominais;
- Problemas para urinar;
- Inchaço ou sensibilidade no peito;
- Ereções prolongadas, frequentes ou dolorosas;
- Palpitações no coração;
É essencial considerar que o cipionato de testosterona é utilizado para tratamentos hormonais que afetam um sistema essencial do corpo humano. Por isso, sua utilização correta é necessária.
Se você optar por sua utilização para o ganho de massa muscular, sem ter nenhum problema de produção de testosterona, procure um médico. Explicando sua vontade, ele compreenderá suas necessidades, e avaliará se a utilização é segura para você.
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