A Prasterona é a versão sintética da Desidroepiandrosterona (DHEA), um hormônio endógeno. Isso significa que o DHEA é produzido naturalmente pelo corpo. Mais especificamente, trata-se de um hormônio precursor – o que significa que é mantido inativo, mas pode ser convertido em formas ativas.
O DHEA é convertido em hormônio sexual – como hormônios andrógenos e estrogênios. Assim como estes hormônios, o DHEA diminui sua concentração no corpo a partir dos 30 anos. Nestes casos, a Prasterona é uma solução viável para tratar o problema.
Além disso, muitos estudos atuais indicam que a Prasterona é bastante eficaz no tratamento de doenças auto-imunes, como o lúpus. Geralmente, associa-se a doença a baixos níveis de DHEA de forma radical. Os atuais estudos demonstram que o aumento dos níveis do hormônio afeta diretamente o desenvolvimento da doença.
A Prasterona é, portanto, um suplemento sintético tipicamente utilizado como tratamento para o lúpus. Também pode ser utilizado para fins de reposição hormonal, ou como complemento de tratamentos com corticosteroides.
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O que a DHEA e a Prasterona fazem?
Em função da redução natural do DHEA no corpo, com o tempo, algumas questões de saúde associadas a este declínio passam a aparecer. Por isso, a Prasterona funciona como uma possível solução para a suplementação contra os efeitos da idade, e os desequilíbrios gerados no corpo.
É o caso de problemas cardíacos e declínio das funções do cérebro, tipicamente associados aos hormônios. Como o DHEA trata-se de um hormônio precursor, no entanto, seus resultados reais no corpo ainda são estudados e cuidadosamente questionados.
Os principais estudos a respeito do uso da Prasterona, atualmente, são feitos em ambiente europeu. Eles são especialmente realizados a respeito do tratamento de condições auto-imunes, em especial o lúpus e a doença de Addison. Estes estudos ainda estão em fase de publicação, principalmente na Inglaterra.
Como é ministrado um tratamento de DHEA?
Atualmente, os tratamentos com Prasterona são realizados com comprimidos de consumo oral. O consumo varia de acordo com a intensidade do tratamento. Na maioria dos casos, a ingestão é diária, durante ou antes da principal refeição do dia.
Trata-se de um tratamento que exige, obrigatoriamente, a presença de um prescrição médica. Não é possível adquirir o produto sem a permissão médica e controle farmacêutico. Há opções oferecidas em mercado paralelo, mas é necessário tomar cuidado.
Por ainda tratar-se de um hormônio razoavelmente recente, no mundo dos sintéticos, a Prasterona ainda possui várias fórmulas bastante instáveis, especialmente quando oferecida fora da comunidade médica.
Quais são os efeitos colaterais da Prasterona?
A Prasterona pode gerar uma série de efeitos colaterais. Por ainda possuir utilização recente no tratamento clínico, alguns de seus efeitos colaterais ainda podem ser desconhecidos.
Entre os principais efeitos conhecidos e esperados, estão:
- Desconforto abdominal;
- Náusea;
- Fadiga;
- Congestão nasal, acompanhada ou não de dores de cabeça;
- Acne;
- Ritmo cardíaco acelerado ou irregular;
- Mudanças emocionais súbitas;
- Insônia, acompanhada ou não de dor de cabeça;
Em casos ainda mais graves, é possível que condições de saúde prévias levem o consumo da Prasterona a problemas maiores. Em especial, destacam-se problemas com problemas de coagulação e problemas cardíacos. Neste caso, o tratamento com Prasterona não é recomendado.
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