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Pogonofobia: você já ouviu falar em medo de barba?

Pogonofobia: Medo de barba
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Pogonofobia: Medo de barba

Para quem nunca ouviu falar, o problema pode parecer estranho, mas a pogonofobia consiste no medo irracional, persistente e sem motivos de barbas. Isso mesmo: medo de barbas. Embora a situação inusitada pareça uma piada, o problema afeta milhares de pessoas em todo o planeta e, assim como outras fobias, trata-se de um condição séria, que – muitas vezes – exige tratamento.

Entenda melhor esta condição, suas causas, sintomas e tratamento, e o porquê de a pogonofobia não ser motivo de piada:

As causas da pogonofobia

Assim como praticamente todas as fobias, é muito provável que uma pessoa que sofra da pogonofobia tenha tido algum momento traumático ou negativo em seu passado relacionado a homens com barbas em seu passado. O inconsciente gera, a partir disso, mecanismos de respostas de aversão a essas pessoas.

Historicamente, os pelos faciais são associados com a falta de cuidado ou com traços um pouco mais brutos e animalescos. Não à toa, barbas não são bem vindas em locais que exigem alta disciplina, como nas formas armadas, pois ela demonstra desleixo. Embora isso não representa a pogonofobia em si, demonstra em parte o pensamento que leva, nos casos mais graves, à condição. Na maior parte dos casos, o medo surge da ideia de que elas não são higiênicas, representam desleixo ou desvios de caráter.

Além disso, alguns fatores externos tornaram-se mais frequentes como causas do problema. Nos EUA, por exemplo, a pogonofobia cresceu muito após os ataques de 11 de setembro de 2001, pois associou-se os extremistas religiosos responsáveis pelo ataque à utilização de barbas longas.

Estas associações geram o medo inconsciente da barba, mesmo que a pessoa nunca tenha sido afetada por ela. Apenas recentemente as barbas foram retomadas como elementos de estilo aceitáveis na sociedade, após o que se pode considerar como séculos de marginalização nas sociedades ocidentais.

Quem é afetado pela pogonofobia?

O medo de barbas pode acontecer em todos os gêneros e idades, mas é muito mais comum em mulheres. Muitas vezes, o problema não é diagnosticado, e é interpretado apenas como desconforto ou aversão a homens com barba.

Mesmo que a barba torne-se cada vez mais um atrativo entre homens e mulheres, sua associação com a masculinidade tende a afastar significativamente mulheres que tenha sofrido algum tipo de trauma relacionado a condições de gênero. Isso faz com que a maioria dos afetados costume ser composta de mulheres.

Sintomas da pogonofobia

Algumas condições psicológicas nem sempre são percebidas ou aceitas, por parecerem “frescuras”. O medo de barba é um exemplo deste tipo de situação que realmente faz com que as pessoas que sofrem do problema paguem um alto preço por seu medo.

O medo de barba afeta diversos tipos de interações sociais e, até mesmo, a carreira profissional, uma vez que barbas são cada vez mais comuns na vida cotidiana. O problema impacta a qualidade de vida destas pessoas, que podem experienciar, entre outros, os seguintes sintomas, quando na presença de homens com barba:

  • Falta de fôlego ou respiração acelerada;
  • Palpitações cardíacas ou batidas irregulares;
  • Suor e tremedeiras;
  • Ansiedade e náuseas;
  • Ataques de pânico ou de ansiedade, em casos mais graves;

O grande problema da pogonofobia é que a pessoa não escolhe o contexto na qual as crises acontecerão, o que pode afetar muito seu trabalho, por exemplo. Em certas carreiras mais permissivas em relação ao estilo, isso pode ser um impedimento para o crescimento profissional. Por isso, é essencial buscar por ajuda profissional.

Superando o medo de barbas

Em casos extremos e com necessidade de soluções urgentes, medicamentos contra a ansiedade auxiliam bastante a lidar com a pogonofobia. No entanto, isso não auxilia na cura do problema, apenas aliviando temporariamente seus sintomas.

Para um tratamento eficiente e duradouro, é necessário o desenvolvimento do trabalho de profissionais da psicologia. Eles auxiliam a entender a causa do problema e a racionalizar sobre o medo, superando-o aos poucos.