Emagrecer

Naltrexona ajuda a emagrecer mesmo?

Antes de ler esse artigo, tenho uma pergunta para você: Você tem interesse em conhecer lindas mulheres e marcar encontros? Clique aqui e conheça o MePega. Um dos principais sites de relacionamento da atualidade


A Naltrexona está naquele grupo de medicamentos que foram desenvolvidos para um fim específico, mas rapidamente teve seu potencial para outros tipos de finalidades. Trata-se de algo especialmente comum no mercado de produtos voltados para a estética ou para a forma física: exemplos como o minoxidil e a nandrolona somam-se no rol de soluções adotadas por seus efeitos colaterais de forma mais popular do que por sua intenção original.

No caso da Naltrexona, trata-se de um remédio originalmente desenvolvido para o tratamento do vício em opioides – em especial, a morfina. Rapidamente, no entanto, percebeu-se seu potencial como remédio para emagrecer. Quando associada a outros medicamentos, este produto torna-se um poderoso aliado na redução da gordura corporal.

Por isso e por algumas outras propriedades de seus efeitos – como o fato de reduzir o desejo de retornar a alguns vícios – o produto tornou-se bastante conhecido. Entenda como é seu funcionamento, seus diferentes usos, efeitos e cuidados:

Para que a Naltrexona é utilizada?

Atualmente, utiliza-se a Naltrexona para duas principais finalidades muito diferentes entre si. A utilização clínica mais comum está relacionada ao tratamento de pessoas alcoólatras. A forma como o medicamento age no cérebro reduz a necessidade química pelo álcool, permitindo que os períodos iniciais de abstinência sejam mais tranquilamente enfrentados.

No campo estético, por sua vez, é muito comum associar a Naltrexona à bupropiona. Neste caso, a intenção é reduzir significativamente o sensação de fome através da alteração do equilíbrio de hormônios que fazem com que a fome seja sentida. A bupropiona, por sua vez, acelera a velocidade do consumo energético no organismo.

Como a Naltrexona funciona no corpo?

A Naltrexona é formada essencialmente por cloridrato de naltrexona, que é capaz de agir diretamente sobre o cérebro. De forma resumida, sua ação consiste em inibir certas regiões do cérebro que associam o consumo de certas substâncias ao prazer.

É por isso que se utiliza o medicamento para tratar abstinências: se o cérebro deixa de associar o álcool ou outra droga à ideia de prazer, é mais fácil passar pelos períodos iniciais e, consequentemente, pelos sintomas da falta daquela substância no corpo.

Trata-se da mesma ideia de sua utilização para o emagrecimento. Quando combinada com bupropiona, a redução da ansiedade pelo comida soma-se à aceleração do metabolismo, que faz com que mais gorduras sejam queimadas no processo.

Usar Naltrexona realmente emagrece?

Quando você buscou pelo medicamento e encontrou este artigo, possivelmente estava querendo saber a respeito de seus efeitos como um auxílio no emagrecimento. Mutas pessoas enxergam a Naltrexona como a solução mágica para a perda de peso, mas é preciso entender como o produto realmente funciona.

A Naltrexona reduz a fome e o ímpeto pela comida. Por si só, no entanto, não faz com que a pessoa perca peso de maneira direta. É para isso que se utiliza a bupropiona, que soma-se ao efeito para queimar gorduras de maneira acelerada.

O uso é reconhecidamente eficiente, mas a interação entre os dois medicamentos não é recomendada, clinicamente falando. Isso significa que um médico não recomendaria tomar os dois medicamentos ao mesmo tempo, e escolher misturá-los é uma decisão arriscada.

Por outro lado, o consumo do medicamento sozinho já auxilia na redução da fome. Isso permite que pessoas mantenham-se de acordo com seu regime alimentar ideal, buscando maneiras de queimar energia de forma não medicamentosa. Neste sentido, o produto realmente auxilia no emagrecimento.

Quais são os efeitos colaterais?

O primeiro efeito colateral da Naltrexona é o que a tornou tão popular entre pessoas que buscam emagrecer: a falta de fome.

Há, no entanto, outros efeitos menos desejáveis, como insônia, enjoos, enxaquecas e mudanças no humor. Em alguns casos, a ansiedade e a depressão são possibilidades, e devem ser cuidadosamente acompanhados pelos médicos responsáveis pelo consumo.